A torrente de mudanças externas não é planejada e a razão de tais mudanças normalmente passa longe da compreensão e do controle da maioria dos indivíduos. Mas uma coisa depende de cada um de nós: nos adaptarmos rapidamente e procurar identificar as oportunidades que cada mudança nos traz. Mas, cuidado! Adaptação não é o mesmo que acomodação. O acomodado não muda, o adaptado muda o tempo todo.

O profissional que não se adapta às mudanças está perdendo espaço no mercado do século XXI. Da mesma maneira acontece na vida pessoal – quem não se adapta às mudanças fica rapidamente obsoleto.

Ao contrário do que já foi, hoje são valorizadas as pessoas que mudam. Mudança e evolução não vivem separadamente. Raul Seixas e Paulo Coelho, na música Metamorfose Ambulante, foram proféticos quando disseram que “preferia ser uma metamorfose ambulante” a “ter aquela velha opinião formada sobre tudo”.

Somos estimulados, sim, a ser metamorfoses ambulantes, se não por outro motivo, pelo menos para acompanhar as mudanças do mundo, e estas são cada vez maiores e em velocidade crescente. Se adaptar às mudanças é muito mais do que aceitá-las, é saber tirar proveito delas.

Mudanças são boas quando trazem acréscimos para nossa vida. Nestes casos não significam perdas, e sim ganhos. As mudanças (internas e externas) podem ser traumáticas ou amigáveis, isso vai depender da relação que construímos com elas. E, é claro, vai depender também da expectativa que temos do seu resultado.

Ninguém gosta de mudar para pior. Ou mudamos por conta própria, e sempre para melhor, ou as mudanças acontecerão à nossa revelia – e, nesse caso, não temos garantia de que será para melhor. Quando os ajustes são conscientes e estão em sintonia com o que realmente importa para nós a transformação resultante da adaptação às mudanças tende a ser positiva.

E como assumir a parte que nos cabe perante as mudanças?

As pessoas mudam por necessidade ou por desejo. Sentimos necessidade de mudar algo em nossa vida quando as coisas não estão dando certo. Já o desejo está ligado a querer resultados ainda melhores, independentemente de quão bons já sejam os que estamos obtendo. Independentemente de a sua mudança ser por necessidade ou por desejo, a primeira coisa que tem que fazer é rever alguns hábitos.

Há quanto tempo você não reavalia os seus procedimentos? O mundo a sua volta está mudando rapidamente e será que os seus procedimentos têm acompanhado estas mudanças? Pense nisto!

Fique bem, um abraço e até breve. Evandro Mota.