No próximo domingo chegará o horário de verão e os relógios serão adiantados em uma hora nas regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste. Mais um horário de verão e você será testemunha das mesmas reportagens, pesquisas e comentários sobre os benefícios e as dificuldades deste período. Você vai, de novo, encontrar três tipos de pessoas: as que amaldiçoam os criadores dessa ideia, as que simplesmente se adaptam e as que sabem tirar proveito e alguma dose de prazer da nova situação.
As pessoas do primeiro (e triste) grupo sofrem muito. Não com a situação em si, mas com a sua maneira de encará-la. Algumas até se recusam inicialmente a alterar o relógio e vivem resmungando pelos cantos sobre os problemas ocasionados pela diferença de uma hora em suas vidas. Passam o horário de verão inteiro pensando que horas seriam se não estivéssemos no horário de verão. Elas terão agora mais uma razão, durante um pouco mais de 120 dias, para justificar a origem de seus problemas. Mais uma razão para ser juntada às demais. Algumas dessas razões são reais e muitas outras imaginárias e que não dependem delas modificarem.
As pessoas que têm uma visão mais prática da situação sofrem bem menos. Independentemente de gostarem, ou não, são mais pragmáticas e sabem que quanto mais tempo levarem para se ajustar, vão sofrer mais tempo. Assim, adaptam-se a essa nova realidade e tocam suas vidas em frente.
Mas você também vai encontrar pessoas que, além de se adaptarem rapidamente, seguem a filosofia do Juca Chaves: se uma coisa é inevitável, relaxe e aproveite. Elas percebem que terão até o dia 18 de fevereiro de 2018 mais uma hora de luz solar para estar com os amigos, entes queridos ou para dedicar ao lazer, exercícios físicos ou em atividades para o seu crescimento. Essas são as pessoas que sempre percebem a água do copo meio cheio.
Mais uma vez, será fácil perceber que qualquer que seja a situação de mudanças forçadas que ocorra, sempre vamos encontrar esses três tipos de pessoas a nossa volta: as que amaldiçoam a mudança, as que simplesmente se adaptam e as que sabem tirar proveito e até alguma dose de prazer da nova situação. Em qual desses três grupos você se encaixa?
Fique bem, um abraço e até breve. Evandro Mota.