Todo final de ano é a mesma coisa: as pessoas começam a fazer inúmeros planos, promessas e programações para serem realizados no Novo Ano que se aproxima.
Como normalmente acontece, algumas dessas resoluções nunca passarão de desejos bem-intencionados. Algumas dessas promessas serão realizadas parcialmente ou durante um certo tempo. E outras serão realmente implantadas.
Por que será que as pessoas não conseguem manter a maioria dos seus planos e transformá-los em realidade?
As causas podem ser várias. Uma causa muito comum é que algumas pessoas estabelecem metas para outras pessoas e não para elas próprias. Quantas vezes você já deve ter ouvido pessoas dizendo coisas como:
“No ano que vem a minha filha vai ser muito mais carinhosa comigo”;
“Meu chefe vai confiar mais em mim”;
“O meu filho vai ficar mais motivado para estudar” ou, ainda,
“Meu marido vai conseguir um emprego melhor”.
Nenhuma dessas programações estão exclusivamente dentro da área de influência das pessoas que estão fixando esses planos. Todas essas programações dependem da vontade de outras pessoas. E, provavelmente, depois se lamentarão e incluirão tais promessas na longa lista de suas programações não realizadas.
A primeira coisa que a pessoa deve observar ao fazer uma programação é ver até que ponto aquilo depende somente dela própria. Isso acontecendo o passo seguinte é desenvolver um planejamento, se habilitar, criar estratégias, decidir pagar o preço e entrar em ação o quanto antes. Claro que sempre haverá uma parcela que independe de a pessoa fazer, mas muitas coisas dependem somente dela e isso, se bem executado, faz a diferença entre atingir, ou não atingir, uma meta estabelecida.
Não estou afirmando que quando uma meta não dependa exclusivamente da gente deva ser abandonada. Mesmo que a situação não dependa exclusivamente da nossa vontade e de nossas ações, sempre haverá algo a ser feito e que dependerá somente de nós. Identifique a parte que cabe a você fazer e contribua para a materialização dessa resolução. Tenha consciência que fazer o seu melhor possível, dentro de sua área de influência, é tudo o que lhe resta e pode sim fazer a diferença.
Mas como fazer isso?
Nas frases citadas acima você identifica a sua parte fazendo as seguintes perguntas:
“O que eu posso fazer para no ano que vem a minha filha ser muito mais carinhosa comigo? ”
“O que eu posso fazer para o meu chefe confiar mais em mim? ”
“O que eu posso fazer para o meu filho ficar mais motivado para estudar? “
“O que eu posso fazer para ajudar o meu marido a conseguir um emprego melhor? ”
Nessas situações, ao se perguntar: o que eu posso fazer para…? Você abrirá um leque de opções para dar a sua contribuição. Esta será sempre a melhor maneira de identificar e focar naquilo que depende de você para a materialização de suas resoluções de 2018. Será o primeiro passo para um Ano Novo repleto de realizações e conquistas!
Fique bem, um abraço e até breve. Evandro Mota.